quinta-feira, 14 de junho de 2012

SHAMAN : Biografia



  A Banda foi formada no segundo semestre de 2000, quando os músicos Andre Matos (vocal e teclado, ex-Viper), Luis Mariutti (baixo, ex-Firebox ) e Ricardo Confessori (bateria, ex-Korzus) deixaram a banda Angra.
Na mesma época, os três resolveram montar um novo projeto, sendo assim, Hugo Mariutti (Henceforth), irmão de Luis, foi chamado pelo recém formado grupo, inicialmente apenas para auxiliar nas composições.
A demo do projeto ainda sem nome, teve sua origem no estúdio “Contato” do vocalista/produtor Thiago Bianchi , atuando como produtor das idéias e músicas iniciais. O resultado obtido foi tão positivo e inesperado que logo o grupo ganharia o mundo em sua próxima fase.

  O grupo tentou trazer o nome Angra como nome de seu grupo, porém o nome pertencia a empresários ligados a antiga banda de Andre, Luis e Ricardo.
Então, tiveram de escolher outro nome para o grupo. O nome escolhido para a nova banda, Shaman (sugerido por Luis Mariutti inspirado no título da música The Shaman, composta por Andre Matos para o Holy Land, álbum do Angra de 1996) significa "aquele que enxerga no escuro", e é representado de maneira geral pelos sacerdotes que curam através dos elementos da natureza. De origem Siberiana, os shamans ganharam o mundo e se disseminaram em praticamente todas as culturas. No Brasil, os shamans (também grafado como Xamãs) são representados principalmente pelos pajés Indigenas.


O Album Ritual foi lançado no ano de 2002, O disco foi inteiramente gravado na Alemanha, com exceção das percussões e instrumentos étnicos, totalmente captados e produzidos no Brasil, novamente por Thiago Bianchi, no Contato Studios, juntamente com Ricardo Confessori. A produção ficou a cargo do renomado produtor Sascha Paeth (Angra, Avantasia, Rhapsody, Virgo e Épica).
Ritual foi bem recebido no Brasil e em todo mundo, sendo lançado em mais de 15 países. A turnê World Ritual Tour durou um ano e meio, passando por diversos lugares do Brasil, Asia ,  América Latina e Europa. Foram mais de 130 shows neste período, alguns reincidentes.
Durante o ano de 2003, o Shaman esteve nos primeiros lugares das votações da mídia especializada, e a grande surpresa foi ter seu único álbum até então lançado eleito como o melhor disco de 2002 e 2004 pelos leitores da Folha de São Paulo, veículo o qual abrange uma gama extensa de leitores de diferentes perfis.
   Em 2005, com o segundo álbum de estúdio praticamente finalizado e pronto para o lançamento, por motivos até hoje não muito bem explicados, foi anunciada uma alteração em sua marca. A banda (ou pelo menos a maioria dentro dela) decide acrescentar um A em seu nome, passando a se chamar Shaaman, porém este ajuste não afetaria na pronúncia do nome. Em 2008, Ricardo Confessori viria a dizer que nunca houvera problemas jurídicos e que mudança ocorreu após uma consulta com um numerólogo, que orientou o acréscimo de um "A" para que a carreira da banda decolasse de vez.
Nos meses seguintes chega às lojas o álbum Reason. Com uma "pegada mais direta", o novo álbum mostrou uma banda mais madura e segura, sem medo de quebrar rótulos e inovar. O resultado de Reason, que dessa vez foi gravado no Brasil pelo mesmo produtor do primeiro disco, Sascha Paeth, é o resgate de todo o peso, feeling e espírito do heavy-metal dos anos 80, incluindo aí a presença de elementos eletrônicos. Enquanto Ritual privilegiava a inegável virtuose dos músicos. A música ficou mais orgânica, o que ajudou a evidenciar o contraste entre guitarras pesadas, teclados em estilo New age e batidas tribais de World Music. Essa mudança entretanto, desagradou uma grande maioria de fãs, levando a banda mais uma vez, a repensar sua carreira.
Mesmo assim, a banda continuava forte no cenário e o single do disco, “Innocence”, chega às rádios e logo divide o ranking entre as mais pedidas do país. O sucesso se repete na TV com a estréia de um videoclipe. Apesar da boa divulgação, problemas de logística afetariam a distribuição do disco. O mesmo se diz do fator internet e ainda um alto nível de rejeição a “nova fase” do som da Banda, contribuíra para uma baixa vendagem de discos. Somada ainda a entrada da Banda numa gravadora de porte menor, os resultados gerais não estariam a altura do que a Banda já havia conquistado. O segundo single viria a ser "More", uma faixa “cover” da Banda inglesa "Sisters Of Mercy”.
  A banda fez uma boa Trunê com o Reason, mas problemas entre os integrantes começaram a ocorrer, e a banda resolveu tirar férias do palco. Depois de seis meses parados o baterista Ricardo Confessori anunciou uma pausa nas atividades do Shaman no dia 10 de Outubro de 2006 através de um comunicado ao fã clube oficial For Tomorrow. Os demais se pronunciaram numa carta aos fãs, alegando “perda da unidade dentro da banda” e por fim, se diziam fora do SHAMAN.

Renascimento
Ricardo Confessori em entrevista a revista especializada sobre bateria e percussão ("BATERA" - dezembro/2006) confirma que a banda iria regressar as atividades com uma nova formação. Após muitos boatos a banda finalmente retorna com seu nome original (SHAMAN com esta grafia), contando com um time de peso de renomados músicos e novos talentos do metal nacional. Shaman assim voltaria com: Thiado Bianchi, renomado produtor musical, professor de técnica vocal pelas escolas de música EMT e SOUZA LIMA e frontman da banda paulistana Karma, assumindo os vocais, Fernando Quesada no baixo e Léo Mancini, antigo membro do Tempestt, na Guitarra. Com essa reestruturação o passo seguinte foi o lançamento do álbum Immortal. Álbum este, que veio para consolidar o prestígio que a banda conquistou ao longo de sua história.

Lançado em 2007, esse trabalho comprova toda a garra e talento de seus integrantes, reforçando a idéia que jamais fora deixada de lado, que uma banda com qualidade e competência como Shaman deveria continuar.
A escolha do nome para o álbum que marcaria esse grande retorno, foi Immortal, que segundo Confessori, representava bem o momento em que a banda estava vivenciando. Com elementos atmosféricos e étnicos que nos remete ao primeiro álbum do Shaman, o Ritual (2002), esse mais recente trabalho obteve boa aceitação de crítica e público, além de permanecer durante meses entre os discos mais vendidos do mercado japonês na categoria Rock, posto antes nunca atingido pelo grupo.
Destaque para o fato de que Immortall foi totalmente produzido aqui no Brasil, da pré-produção à masterização, obtendo uma qualidade de nível internacional, a produção ficou a cargo de Thiago Bianchi e Ricardo Confessori.  canção que também ganharia registro em videoclipe, dirigido por “Marcel Marluco”, reconhecido por seu belo trabalho como um dos editores da saga “Star Wars”. A “balada” teve sua estreia em canais de música como MTV e VH1. 
  A turnê “Immor tour”, contou com datas marcadas por toda América Latina e Europa. Aqui no Brasil a turnê obteve amplo destaque contando sempre com um grande número de público,somando mais de 100 apresentações mundialmente, número extremamente expressivo para uma época onde a música e principalmente o estilo “Metal” se encontrava em readaptação de mercado. A grande repercussão dessa nova fase do SHAMAN pode ser medida pela integração de seu nome ao “Brazilian Rock Walk”, a calçada da fama do Rock brasileiro, pela contribuição à história do Rock Mundial, representando seu país e pela forma monumental de sua reestrutura, culminando em um trabalho considerado por muitos o melhor da banda.

Um dos mais recentes trabalhos lançado pelo grupo é o diasco de Estudio Origens. Um álbum conceitual que traz a história de Amagat, um guerreiro nascido em uma tribo na longínqua Sibéria, lar dos primeiros Xamãs. Com o intuito de disponibilizar um produto completo aos fãs, o álbum foi lançado no Japão com a faixa bônus Kurenai cover da banda X Japan.
Frutos desse novo álbum foram lançados dois videoclipes, ambos produzidos pelo renomado Alex Baptista, que em conjunto com Thiago Bianchi, produziu, dirigiu e roteirizou ambos projetos, numa parceria entre suas duas respectivas empresas, “FX Render” e “Fusão Studios”. O primeiro foi para a música Finally Home. Com uma belíssima fotografia e uma atmosfera envolvente o vídeo nos mostra flashs de pessoas/personagens de diversas etnias que foram tiradas ou tiveram que sair de seus lares. E voltar para casa é um acontecimento importante em suas vidas, mostrando a busca pelo caminho de se encontrar e se sentir em “casa”. Destaque para a participação de uma ucraniana com mais de 80 anos que sobreviveu após passar 4 anos em um campo de concentração nazista. O clipe alcançou boa critica do público, tendo assim um grande número de exibições. Após alguns meses na estrada, haveria ainda o lançamento do segundo single do disco, o vídeo da faixa Ego Part. 1 & 2, gravado em umas das apresentações "ao vivo" da banda. O registro conta com uma performance incrível de seus integrantes, além de imagens de bastidores, e momentos com os fãs. Hoje a banda esta em Turnê pelo brasil, novos projetos? quem sabe no futuro.




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